Edição de 2009
Jardins coloridos

Quer seja abordada com questões filosóficas, simbólicas ou científicas, intensa ou sublime, a cor é um elemento incontornável do jardim.

Tanto na jardinagem como na pintura, o homem esforça-se por compreender e dominar a cor. Procura criar harmonias, contrastes, equilíbrios, conjugando incansavelmente os seus feixes de radiação.

Em 2009, o Festival Internacional dos Jardins mostrou que a paleta vegetal utilizada pelos artistas e paisagistas oferece uma infinita diversidade de associações cromáticas, cujas virtudes e a energia influenciam inevitavelmente os sentidos e o espírito.

Contraponto tónico à cor cinzenta das vidas e cidades, que usam códigos secretos de cores, esta nova edição propõe jardins sensíveis, em nuances, jogando com mil significados escondidos, sejam monocromáticos, cores subtis ou jardins com cores abertas. Vemos também que, graças às plantas tintoriais, o mundo vegetal está na origem de muitas cores e pigmentos que os homens, geralmente, usam, mas especialmente, os artistas.

Vermelhos intensos, azuis profundos, brancos ou pretos, os jardins do Chaumont surpreendem pelas suas propostas audazes e insólitas.

Se os jardins de 2009 irradiam cor, também nos trazem luz. Novidade absoluta em 2009, os jardins do Festival podem, na verdade, ser visitados de noite com luzes LED.